domingo, 31 de outubro de 2010

Oitavo Dia

Perdemos mais três pessoas do grupo... Os “caçadores” nos encontraram como sempre fazem quando acham uma caça. Por isso demos esse nome a eles, eles nunca largam uma presa ate que ela esteja morta. Mas graças à idéia de Diego, conseguimos matar pelo menos dois deles, parece que realmente são fracos contra fogo. Outros deles estavam juntos, mas pela primeira vez, vi fugirem, instinto do medo talvez? Ou algum resquício de inteligência nessas aberrações?
O sangue deles parece inflamável, os dois que foram acertados pelo fogo, queimaram ate... Não se moverem mais, não sei se posso dizer morrer, não sei se ainda podem ser consideradas criaturas vivas.
O grupo diminuiu numa de uma forma monstruosa, chegamos a ser mais de cem, hoje não chegamos a quinze, posso me considerar um “sortudo” por ainda estar vivo? Ou um “coitado”?
Penso se ainda realmente encontraremos outros sobreviventes. Penso se essa base militar realmente for segura. Um lugar para descansar em paz, era tudo o que eu poderia pedir hoje, o mais infeliz dos seres humanos há cinco anos, hoje seria o mais feliz.
Nossas armas estão ficando mais uma vez sem munição, e agora precisamos de muitos produtos inflamáveis, sabemos que podemos lutar contra os caçadores. Tentamos seguir em direção a uma cidade que ficava no caminho, no entanto, a quilômetros já se via fumaça vindo dela, grandes chamas por toda parte, a cidade foi inteiramente destruída pelo fogo. Sem nenhuma pessoa para apagar o fogo, ele consumiu tudo, provavelmente por isso vimos o grande numero de infectados indo contra nossa direção nesses dias. Eles devem seguir os caçadores, que por sua vez, fogem do fogo.
Agora vamos a uma cidade pequena que fica próxima de onde estamos, teremos que desviar o caminho, ela não segue a rodovia e sim uma estrada secundaria, torcemos para que com isso, tenhamos mais chances de achar suprimentos e talvez sobreviventes.
Continuar viajando, andando, procurando armas, procurando comida, se protegendo, não dormindo, rezando pra alguém que nunca vem, correndo, fugindo, se escondendo... Paro pra pensar, qual sentido disso? Será que não devo me entregar? Pra que continuar... Não tenho mais tanta esperança de ve-la e nem tão pouco conseguir chegar até ela. Tantos de nós morremos, eu não sou mais especial que nenhum deles, para nunca morrer...

domingo, 24 de outubro de 2010

Sétimo dia

A noite foi mais clara que o dia para mim, perder tantos companheiros de uma vez, impede que você durma bem. Estamos há dois dias sem parar de caminhar, todos temos medo que os “caçadores” ainda estejam atrás de nós. Ainda não sabemos como eles nos seguem se durante o dia não podem se mover. É como se seguissem nossos rastros, mas acreditar que eles sejam tão inteligentes me assusta profundamente.
O medo, a falta de esperança e de vontade de seguir em frente, atacou dois de nós hoje, eles não agüentaram, e cometeram suicídio. Não posso condená-los, essa idéia passa pela minha cabeça todos os dias, mas ainda tenho um pingo de esperança, uma idéia que me faz seguir em frente e ir para o norte sem desistir, mas sei, que se ela se extinguir, não terei forças para andar.
Os que ainda sobreviveram no grupo estão seguindo Diego e eu, como seguiam a Julio e Matheus, parece que eles não acreditam em si mesmos, e precisam de alguém para guiá-los, isso mostra como meu pensamento estava certo em achar que eles não sobreviveriam sem nós, quando pensamos em abandoná-los. Discutimos a noite, em questão dos “caçadores” não morrerem como os outros com tiros, então Diego teve uma idéia. Conseguimos álcool na cidade, pensamos inicialmente em usá-lo para esterilizar ferimentos, afinal  nossos remédios e ataduras estão acabando e as farmácias pareciam terem sido totalmente limpas naquela cidade. No entanto, Diego teve uma idéia melhor e nos mostrou como fazer um “coquetel molotov”, uma espécie de bomba incendiaria. Eles têm medo da luz, faz sentido, talvez com o fogo possamos lutar contra eles.
Seguir para o norte, procurando um lugar seguro... Esta idéia passamos aos outros, mas sabemos que não existe lugar seguro, mas como sempre digo, a esperança é a única coisa que nos move, mas a minha esperança, não se baseia em um lugar, e sim, em uma pessoa...
Tenho pensado no que fazer se um dia encontrá-la, em onde nos protegeríamos, onde “eles” não nos alcançariam, será que existe um lugar assim? Enquanto a incerteza toma conta de minha mente, tenho que acreditar que esta viva e seguir, para onde possa estar.
Penso em todas as coisas que perdemos desde que o mundo se tornou assim, nunca mais celebraremos um ano novo, um natal ou sequer um aniversario. Nunca mais nos reuniremos na frente de uma mesa, para jantarmos, nunca mais escutaremos aquelas velhas piadas de nossos amigos de infância. Nunca mais tomaremos uma cerveja gelada. Nunca mais iremos a aquela praia, com varias pessoas reunidas, se divertindo... Sorrindo... Acho que nunca mais verei um sorriso...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sexto dia

Esse não é o sexto dia consecutivo, por dois dias não pude escrever...
Como esperado, o aglomerado de abutres, indicava sobreviventes, mas “eles” chegaram primeiro, não conseguimos fazer nada, estavam em grande numero, é como se estivessem aprendendo a se organizar, seguindo um ao outro atrás de comida. O que me faz ainda ter mais medo de ficar em grupo. Eles não nos viram, pois estávamos apenas no pequeno grupo de expedição para a cidade, e deviam estar ocupados demais se banqueteando.
Havia crianças naquele grupo, como pode não restar mais nada de humano neles, fazerem aquilo sem nem se quer...
A cidade estava praticamente vazia, parecia que todos “eles” tinham ido atrás do grupo, tivemos que agir rápido pegar o suficiente de suprimentos, sem um carro ou outro transporte tivemos grandes dificuldades, utilizamos um carrinho, daqueles que se era usado antigamente em supermercados para levar numero maior de suprimentos, mas o barulho atraiu dois “caçadores”, caçadores são diferentesdeles”. Os “caçadores” não enxergam, durante o dia eles não saem, mas sentem o cheiro e escutam melhores do que qualquer animal que já existiu antes disso tudo.
Nós os vimos pelas janelas, ainda estava de dia, mas eu tinha certeza, que eles iriam nos seguir...
Quando alcançamos o grupo maior, a noite já estava por vir, para não assustar o grupo, Julio nos mandou não falar sobre os “caçadores” da cidade. Mas assim como eu, ele já devia saber que eles viriam.
Metade do grupo, mais de 15 pessoas, mortas em minutos. Ate mesmo Julio e Álvaro não agüentaram.  Eles chegaram junto com a escuridão, não podíamos ve-los, mas eles conseguiam andar pela noite, como se para eles existisse um caminho ate cada um de nós. Eles atacaram os mais fracos, os que estavam doentes e os que estavam cansados. Mateus foi um dos primeiros a ser atacado, provavelmente sua ferida da mordida os atraiu como imã, Julio tentou protegê-lo, mas eram vários caçadores, eu não consigo imaginar quantos, eles eram rápidos, e do mesmo jeito que atacavam, eles sumiam. Se misturavam a noite, como se fossem parte dela.
Apenas uma pequena parte do grupo conseguiu escapar, diferente de Julio, a maioria agiu como eu, correu, correu o Maximo que pode, sem pensar em outra pessoa, pelo menos eu sabia, que se eu tentasse ajudar alguém, eu apenas seria mais um corpo que ficaria la, e provavelmente em alguns dias, seria apenas mais um “deles”.
Esperei o amanhecer, e voltei para onde os corpos estavam alguns corpos tinham sumido, alguns estavam totalmente devorados, e outros, provavelmente prestes a se transformarem, junto com os outros sobreviventes que fizeram a mesma coisa, destruímos os corpos, pegamos os suprimentos, e seguimos viagem, minha idéia era ir para um grupo menor, mas não deste jeito...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quinto Dia

Como esperado de uma viagem à noite em um veiculo, algum deles nos viram, mas não conseguiram nos seguir.
Decidimos passar em uma cidade no caminho para o norte, chamada Cerro Azul apenas a algumas horas de onde estamos, precisamos de comida, água potável, gasolina, armas e munições. Entrar em uma cidade vai ser arriscado, no entanto nos últimos postos de gasolina que passamos, não encontramos nem comida, e não podemos nos arriscar a ficarmos sem suprimentos. O fato de não encontramos comida la, é um bom sinal, isso quer dizer que ainda existem outras pessoas por ai, ou pelo menos existiam...
                Conversei com Julio sobre seu irmão, ele entendeu meu ponto de vista, mas ainda se recusa a abandoná-lo. É impressionante que nessas horas até o mais hábil em sobrevivência, se deixa levar por seus sentimentos.
                Se tudo der certo na entrada à cidade hoje, conseguirei algumas armas para Diego, Álvaro e os outros, e nós abandonaremos o grupo maior, eles assim como eu tem pena, mas sabem que é um risco muito grande ficarmos aqui. Tudo ira depender de como será essa viagem, pode ser que nem mesmo eu sobreviva.
                Vimos alguns abutres voando em circulo a alguns quilômetros, não temos certeza se não estão infectados, mas a ultima vez que vimos um grupo deles, logo abaixo havia um grupo de pessoas, pode ser que o mesmo aconteça de novo, ou que apenas sejam cadáveres, Mas não custa ter esperança, hoje em dia, esperança é tudo que se pode ter, é a única coisa que vai te fazer levantar e seguir em frente.
                Os abutres estão logo à frente da cidade, pelo que o mapa mostra, de qualquer forma passaremos por eles, apenas cinco de nós entrarão na cidade, pois se não conseguirmos sair, pelo menos ainda existiram pessoas vivas. Eu serei um dos que entraram na cidade, junto com Julio, infelizmente Matheus não foi convocado a ir, nessas horas passam idéias cruéis, no entanto certas, matá-lo dentro da cidade, sem ninguém ver e dizer que ele havia se transformado.  
Partiremos para dentro da cidade em meia hora, tenho que me preparam ajeitar as armas e torcer para que não ajam muitos “deles” lá.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Quarto Dia

Noite passada um grupo maior deles nos encontrou, temo que o fato de Mateus tenha sido mordido, seja um chamativo para “eles”... Não sei se estamos nos acostumando a ser atacados, se já estamos preparados, ou se apenas somos poucos e por isso conseguimos manter a organização nessas horas.
Conseguimos um caminhão hoje, viajar dentro de uma caixa de ferro ainda me parece o jeito mais seguro de viajar, uma pena que a gasolina não dure para sempre, é impressionante como a gasolina e qualquer outro combustível dos postos se acabou rapidamente nos primeiros meses, eu acreditei que duraria pelo menos alguns anos, mas acho que outras pessoas tiveram a mesma idéia de usar veículos para manter a fuga, e sem ninguém pra produzir, acho que não tinha outro modo.
A maioria dos veículos foi destruída, o caos que se gerou no começo foi imenso, todos queriam fugir, mas nem sabiam para onde, pegaram seus carros e tudo que podiam, e saíram dirigindo, tentando evitar “eles”, pessoas desesperadas no transito... Isso me faz pensar que devia ter sido feita uma lei contra isso em vez de alcoolizadas. Sinto-me estranho tentando ter senso de humor em dias como esses, é como se eu estivesse cometendo um crime contra a humanidade.
Diego falou comigo hoje, acha que devemos abandonar o grupo maior, concordo que esteja arriscado ficar com eles, mas sinto um aperto no coração muito forte em deixá-los. Não por que eu me importe com eles, mas não se importar, é diferente de deixá-los para morrer, em menor numero e com um “deles” no grupo, ainda mais este sendo irmão do líder, duvido muito que sobrevivam muito tempo.
Quem deve ser mais importante, minha vida, ou a vida de varias pessoas. Acho que há algumas semanas eu responderia facilmente esta pergunta, com certeza seria minha vida a resposta, mas já são tantos dias de caminhada e viagem sem nenhum sobrevivente a vista, que começo a duvidar disso, começo a acreditar que a vida do grupo se não é igual é mais, uma pessoa só serve para sobreviver, e não para viver.
Os suprimentos estão acabando, andar pelas rodovias e estradas é mais seguro, porém se não entrarmos em alguma cidade e acharmos comida, estaremos em uma situação pior ainda. Provavelmente resolveremos isso hoje durante a reunião antes de dormirmos. Entrar em uma cidade, ou morrer de fome, ainda não sei o que é pior.
Mais uma noite de vigia, é triste, mas hoje era uma noite que acharia segura dormir, uma mera ironia, pelo menos Julio ficara acordado também, afinal, é o único que sabe dirigir um caminhão sem colocar todas as nossas vidas em risco, é uma boa hora para saber o que ele esta pensando em relação ao seu irmão.

sábado, 9 de outubro de 2010

Terceiro Dia.

A noite anterior não foi calma, devo ser louco de acreditar que duas noites seguidas estaríamos a salvo. Um grupo pequeno deles nos atacou, tivemos o que se pode chamar de sorte, nenhum dos “caçadores” estavam com eles, não tivemos nenhuma baixa mas no entanto Mateus foi mordido. O grupo se recusa a deixá-lo, acreditam que ele pode ser imune, ou que devemos dar a chance da duvida a ele. Pra mim isso é uma babaquice, a hora que menos esperarmos, ele nos matará...

Começo a questionar se é mais seguro estar em grupo, “eles” são atraídos por nós, quanto maior a quantidade, maior o alvo, ainda mais um grupo que se recusa a deixar os prováveis infectados para trás... Eu até compreendo, Julio e Luana são irmãos de Mateus, talvez por isso a grande proteção para ele.

Sei bem como é isso, o primeiro infectado que vi, foi meu irmão. Nós morávamos juntos desde que me separei da minha esposa, numa tarde, meu irmão chegou a nossa casa pouco antes de eu ir para o trabalho, ele estava estranho, suava muito e comentou que um louco o havia mordido, na época, a mídia divulgou que criaturas estavam na rua, e devíamos evitar sair. A primeira vista, achamos que “eles” eram de outro lugar e para proteger meu irmão, tranquei as portas, e deixei apenas à saída de emergência aberta, com acesso a uma escada. A imagem de quando meu irmão se transformou, esta ate hoje na minha mente.
Ele tentou me atacar, corri para a cozinha, peguei uma faca, tentei enfiá-la em seu peito e ele continuou a correr, como se não sentisse nada. Quebrei a janela, desci a escada correndo, vi um policial morto na rua, com sua cabeça arrancada, uma arma estava em suas mãos, eu a peguei, e atirei contra o que antes foi meu irmão, ele continuou andando, então disparei na cabeça dele, e apenas assim ele parou de se mexer. Logo após isso, outros surgiram, acredito que atraídos pelos sons dos tiros, então corri ate meu carro na garagem, eu estava com as chaves no bolso, desde que “eles” tinham surgido, eu nunca as tirei com medo que eles entrassem em minha casa e eu tivesse que fugir com meu irmão, consegui escapar e alguns dias depois encontrei Julio.

Diferente do que o grupo pensa, eu não sinto arrependimento do que eu fiz, eu salvei meu irmão do destino de ser uma dessas criaturas horríveis, não fui eu quem o matou, foi a criatura que o mordeu.

Penso se Julio terá mesma coragem que eu tivesse perante Mateus, ou se devo esperar ate lá, alguns homens votaram em não expulsar Mateus por medo de perder a proteção de Julio, e as mulheres são boas demais para deixar alguém sozinho neste mundo que vivemos agora. Ainda existem alguns que compartilham da mesma opinião que eu, mas somos minoria, Diego e Alvaro, são alguns dos que acham melhor abandonarmos o grupo maior, e seguirmos para o norte apenas nós.

Maria hoje pediu para nos reunirmos para rezar antes de dormirmos, para mim é uma piada acreditar que Deus existe, ou se existe, que ainda olha por nós. Se ele realmente existe, ele não esta nem ai para nós. No entanto, não tenho escolha devo ir, pois isso foi votado ela maioria...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Segundo Dia.


Não tivemos nenhum encontro com “eles” esta noite.
Cada noite tem ficado mais e mais longa, nem todos “eles” podem sair durante o dia, para mim, os q mais devemos temer, só saem à noite, e nesta hora q sempre estamos mais despreparados, seja o que for esta coisa, ela não afeta apenas a nós humanos, e mesmo em nós, tem efeitos diversificados, a única coisa que temos certeza por enquanto, é que transmitida como a raiva, isso me faz crer no que os cientistas nos falaram quando isso começou, mas que diferença faz, tenha sido criada pelos homens, ou por Deus, essa coisa é monstruosa.
Hoje caminhamos em direção ao norte, Julio, líder do nosso grupo nos avisou que lá existe uma base militar, talvez lá possamos nos abrigar e aguardar o fim deste pesadelo. Eu apenas espero encontrar... Um rosto familiar...
Durante a caminhada encontramos alguns animais mortos, aparentemente, nem todas as espécies de animais, são infectadas. Mateus nos contou sobre a infecção em alguns tipos de animais, ele afirmou que viu um grupo de pássaros infectados, mas não soube explicar por que eles não o atacaram apenas nos falou que era como se eles não o enxergassem.
Mateus também nos contou que existem humanos que são imunes, eu não consigo acreditar nisso. Já vi pessoas levarem alguns minutos para caírem para esta coisa, e outras agüentarem por  várias semanas, mas sempre caem, a única diferença é o tempo que leva, mas para alguns do grupo isso tem servido como reforço de esperança para encontrarem seus entes queridos, talvez eu devesse acreditar nisso também.
Hoje não ficarei de vigia, mas é exatamente nesses dias que eu fico com mais medo, ser atacado por eles dormindo, é o único pesadelo que ainda consigo ter.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Primeiro dia.


Não é o primeiro dia de um mês, não é o primeiro dia de uma vida e nem se quer, o primeiro dia deste inferno... É simplesmente, o primeiro dia que começo a escrever, não sei se por que estou ficando louco sem falar o que penso, ou por que realmente acredito que em um futuro alguém possa achar este diário.
Gostaria de poder informar o dia certo, o ano certo... No entanto, é estranho como coisas do tipo “marcar os dias”, não têm valor nenhum quando não se tem programas de TV para assistir, compromissos com família ou trabalho e nem ao menos um domingo para descansar, ultimamente não existe dia para descansar, todos os dias, são dias de sobrevivência!
                Não sei dizer ao certo o que aconteceu, e nem há quanto tempo aconteceu exatamente.  O que eu sei, é que deve estar fazendo praticamente um ano, ou talvez menos, não sei, para mim, isso aqui já dura uma eternidade. Sobre o que aconteceu, alguns disseram que foi uma maldição, fanáticos religiosos disseram que foi o apocalipse, alguns cientistas afirmaram ser um vírus de um ataque biológico e para mim, nada disso fazia diferença, a única diferença que fazia, é que “eles” surgiram! Caçavam-nos, nos perseguiam e se conseguissem, nos matavam.
                Por hoje é o que posso escrever. Agora esta na minha hora de ficar de guarda, se ainda estiver vivo amanha, continuarei minha historia.
 
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