quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Last day 2


       Ola, aos fãs de Diário de um Sobrevivente,  vendo os comentários, vim aqui, o fato de ganhar menos destaque lá, foi o motivo que me fez pensar tanto em se eu deveria ou não ir. Mas eles tem uma divulgação muito maior que a que eu tenho tempo de fazer, e isso com certeza foi o que me chamou.
Devido ao problema com o acesso dos links que ficam escondidos, irei postar aqui um link para irem direto aos capítulos no walking dead BR.




       Espero que continuem acompanhando, e duvidas, reclamações ou qualquer coisa, continuarei a ler os comentários.

       Agora uma resposta ao comentário do César. Eu te entendo perfeitamente, também era contra o fato das “evoluções”, no entanto quando comecei a escrever meu intuito não era que seria um zumbi humano que se transformou, mas no caso dos caçadores por exemplo, eles seriam as transformações dos cachorros. E assim seriam as outras mutações, seriam outros animais, mas acabou que ficou difícil para explicar isso, e arrumar o que as pessoas já haviam deduzido por elas mesmas. Ainda mais pela semelhança de caçadores com o Hunter do L4D,que agora parece um plagio, mas que minha idéia inicial era muito diferente.  
Mais duvidas eu responderei por aqui, é um bom jeito de não deixar aqui parado e incentivar vocês a continuarem lendo!      

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Last Day

 Calma, não é o ultimo episodio como o nome sugere, desta vez não escrevo a vocês como o sobrevivente, escrevo como autor.
Desde o inicio do blog meu intuito foi expor minha criatividade e idéias sobre uma invasão zumbi, assunto do qual sempre fui fã.
Pois bem, com a continuidade dos posts, muitas pessoas gostaram da historia, entre elas, um site em especifico  (http://walkingdeadbr.com).
Depois de conversas, alguns dias pensando e estudos da proposta resolvemos nos fundir a eles, ou seja, a blog novela “diário de um sobrevivente” continuara, no entanto agora estará no site do Walking Dead BR, para quem gosta das nossas historias, a única coisa que muda, é que lá começamos desde o primeiro dia novamente, é a mesma historia, não muda nada, tirando que agora temos imagens a cada post.
Agradeço a visita de cada um de vocês, espero que continuem a seguir a historia, que continuem mandando dicas e sugestões, peço desculpas pelo tempo que os deixei sem noticias, no entanto, foi tudo derivado do estudo de nos unirmos, para trazermos ainda mais aventuras nessa historia.
No novo endereço, iremos postar todas as terças, quartas e sextas, novos episódios,  ou seja, agora teremos dias pontuais para publicação, e também terças e quintas irei falar para os usuários do site dicas de jogos e afins.
Espero que gostem, e a partir de agora não deixem de acessar o site do Walking Dead BR.



          Conto com vocês grande abraço, e muito obrigado por todos que leem, espero poder continuar com a presença de todos neste novo site. 
          Grande abraço a todos!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Décimo Quinto Dia

                Finalmente eles vieram para conversar. Não mostraram muita vontade de escutar qualquer coisa que eu tivesse a dizer, fizeram algumas perguntas a menina, do tipo se era minha filha, se era parente minha, de onde ela veio, quando ela não respondeu, eles a levaram, e me deixaram trancado.

                Não me interrogaram ainda, não sei por que, como disse não mostram querer saber nada sobre mim. Levaram minha arma, e todo o resto que poderia lhes ser útil, me deixaram apenas com as roupas do corpo, meus livros, lápis e um pouco de comida, trancado nesta sala.

                Eles estão fortemente armados, e parecem terem um esquema de sobrevivência aqui, acho isso pelo modo de como chegamos aqui, apenas àquela entrada, cuja qual dificilmente um “deles” conseguiria entrar, pois nunca os vi levantando um galho, quanto mais uma tampa de bueiro, e depois subir uma escada e por fim abrir mais uma tampa de bueiro.

                Ainda não trouxeram a menina de volta, com o mundo do jeito que esta, tenho medo de pensar no que possam estar fazendo a ela. Desde que os policiais saíram das ruas, que não existe mais lei e ordem, as coisas ficaram diferentes.  Aparentemente seres humanos realmente precisam de regras para terem limites, sem esses limites são capazes de crueldades e de maldades como nenhum outro ser vivo... Ou morto...

                Uma cena marcante... Lembro como se fosse ontem, na verdade, impossível esquecer... Aconteceu algumas semanas após a retirada do exercito das ruas. Quando finalmente entendemos que não havia mais o que fazer, que estávamos por conta própria, os poucos que ainda estavam vivos e sem serem infectados, tentaram se reunir, mas isso cada vez mais “os” atraia, e sair da cidade não parecia uma opção, eu estava perdido, acabava de matar o que um dia havia sido meu irmão... Tentei evitar grupos de pessoas, o que acredito sinceramente que é o real motivo de eu ter sobrevivido, “eles” preferiam ir atrás de um grupo de varias pessoas, do que de apenas uma, como se tivessem a certeza que pelo menos indo deste jeito, alguém eles comeriam...

                Mas a cena qual me refiro, não foi feita por “eles” e nem por um “caçador”, foi por um humano, quando percebi que não poderia mais sobreviver dentro da cidade, e um pouco antes de me encontrar com o grupo de Julio, passava por o que um dia foi uma igreja, tenho que falar, nunca fui muito religioso, mas aquela, parecia uma ótima hora para rezar, sem experiência de viver neste mundo, sozinho, o que mais eu poderia fazer?...

                Entrei dentro da igreja, e por sorte, não havia nenhum “deles” no local. Era tolo, não sabia que deveria se verificar um local antes de entrar. Encostei as portas da igreja, subi e fiquei em uma parte alta de dentro da igreja, subindo as escadas, de repente escutei vários barulhos, e um grande estrondo fez com que as portas se abrissem, não pude deixar de olhar, havia em torno de 3 rapazes, e eles arrastavam duas mulheres, elas estavam totalmente amarradas, e com mordaças. Tive certeza do que estava acontecendo ali quando vi, tive de me esconder, não havia nada que eu pudesse fazer para ajudá-las, eles as amarraram, de relance pude notar, elas estavam com luvas... Eles começaram a violentá-las, mesmo com tudo que eu já havia visto e feito, isso era algo que ainda me fazia mal de saber que existia...

                Quando eles terminaram, simplesmente foram embora, deixaram-nas lá,  simplesmente amarradas  esperando pelo pior, quando tive certeza que não voltariam para pega-las, desci, a única coisa que eu podia fazer era libertá-las, no entanto... Uma cena ainda pior viria, quando cheguei para soltar as amarras, pude ver elas direito, de onde eu estava enxergava apenas penumbras...

                Elas já estavam mortas, quer dizer, não totalmente, estavam transformadas, e por mais rápido que eu já tenha visto pessoas se transformarem, não era possível elas terem se transformado após terem sido violentadas, deviam ter sido transformadas antes. Seres humanos, violentando “eles”... Foi uma cena realmente marcante, que vi que não importa quão ruim o mundo esteja, sempre haverá pessoas buscando ganhar proveitos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Décimo quarto dia

                Cheguei a cidade, decidi trazer a criança junto, se algo acontecesse a ela e eu não pudesse fazer nada, me sentiria culpado. Não faço na verdade por consciência ou algo assim, mas por que acredito em uma troca equivalente, se eu a ajudar, talvez alguém ajude a Kathi...
                Quando entramos na cidade, havia milhares de placas e cartazes espalhados pela cidade, todos estavam com os mesmos dizeres “Não siga as luzes”. Não tinha entendido o significado ate então, do por que luzes a noite inteira, se não para seguirmos ela.
                Mas uma coisa eu tinha certeza, alguém lá estava vivo, alguém ligava e desligava as luzes e alguém espalhou os cartazes. Andamos muito tempo dentro da cidade, não só não achamos os sobreviventes, como nenhum “deles”. Após algumas horas, tive que ignorar os cartazes, alguém devia estar lá, e se não o havia achado ate então, ele deveria estar onde as luzes estavam.
                Quando chegamos próximo ao local das luzes, entendi o porquê não deveríamos ter ido... Um número inimaginável “deles” estava cercando o provável prédio de onde vinham as luzes, estavam por toda parte, batiam nas paredes, nas janelas, o prédio estava totalmente lacrado, barras de ferro não permitiam que “eles” entrassem. Seja quem fosse que estivesse La dentro, seria impossível sair, não importa o que eu pudesse fazer, ou não fazer, não teria nada que tirasse todos da frente do prédio, e nada que sobreviveria caso conseguisse.
                Um profundo sentimento de pena e tristeza passou por mim, não tinha o que fazer, e havia me decidido ir embora, no entanto a hora que me virei...
                La estava ele, o sobrevivente, ele já havia pegado a criança no colo e tapado a boca dela e apontava uma arma para minha cabeça. Seria suicídio para ele atirar em uma distancia tão próxima “deles”, mas os olhos dele diziam que ele não hesitaria se fosse preciso.
                Ele mandou segui-lo antes que nos vissem, entramos em um bueiro, um dos caminhos lá dentro estava totalmente bloqueada, seguimos o único caminho que estava liberado depois dele me obrigar a fechar o bueiro, chegamos ao final com o caminho broqueado também, e uma saída para cima através de uma escada. Ele me mandou subir, assim que atravessei a tampa mais uma arma estava sobre minha cabeça. Haviam ao todo três deles, contando com o que nos buscou. Trancaram-nos em um quarto, levaram as armas e suprimentos que eu ainda tinha  e avisaram que viriam conversar depois.
 
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