quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Décimo quarto dia

                Cheguei a cidade, decidi trazer a criança junto, se algo acontecesse a ela e eu não pudesse fazer nada, me sentiria culpado. Não faço na verdade por consciência ou algo assim, mas por que acredito em uma troca equivalente, se eu a ajudar, talvez alguém ajude a Kathi...
                Quando entramos na cidade, havia milhares de placas e cartazes espalhados pela cidade, todos estavam com os mesmos dizeres “Não siga as luzes”. Não tinha entendido o significado ate então, do por que luzes a noite inteira, se não para seguirmos ela.
                Mas uma coisa eu tinha certeza, alguém lá estava vivo, alguém ligava e desligava as luzes e alguém espalhou os cartazes. Andamos muito tempo dentro da cidade, não só não achamos os sobreviventes, como nenhum “deles”. Após algumas horas, tive que ignorar os cartazes, alguém devia estar lá, e se não o havia achado ate então, ele deveria estar onde as luzes estavam.
                Quando chegamos próximo ao local das luzes, entendi o porquê não deveríamos ter ido... Um número inimaginável “deles” estava cercando o provável prédio de onde vinham as luzes, estavam por toda parte, batiam nas paredes, nas janelas, o prédio estava totalmente lacrado, barras de ferro não permitiam que “eles” entrassem. Seja quem fosse que estivesse La dentro, seria impossível sair, não importa o que eu pudesse fazer, ou não fazer, não teria nada que tirasse todos da frente do prédio, e nada que sobreviveria caso conseguisse.
                Um profundo sentimento de pena e tristeza passou por mim, não tinha o que fazer, e havia me decidido ir embora, no entanto a hora que me virei...
                La estava ele, o sobrevivente, ele já havia pegado a criança no colo e tapado a boca dela e apontava uma arma para minha cabeça. Seria suicídio para ele atirar em uma distancia tão próxima “deles”, mas os olhos dele diziam que ele não hesitaria se fosse preciso.
                Ele mandou segui-lo antes que nos vissem, entramos em um bueiro, um dos caminhos lá dentro estava totalmente bloqueada, seguimos o único caminho que estava liberado depois dele me obrigar a fechar o bueiro, chegamos ao final com o caminho broqueado também, e uma saída para cima através de uma escada. Ele me mandou subir, assim que atravessei a tampa mais uma arma estava sobre minha cabeça. Haviam ao todo três deles, contando com o que nos buscou. Trancaram-nos em um quarto, levaram as armas e suprimentos que eu ainda tinha  e avisaram que viriam conversar depois.

2 comentários:

Methos disse...

grupos grandes geralmente enlouquecem rapidamente...
mas grupos pequenos duram mais, acho q esses dai podem ajudar a sobreviver

Anônimo disse...

NUU mt loko cara continua por favor!!

ta mt legal

 
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